Desci
até a garagem e então o motorista já estava me esperando, nos cumprimentamos e
então ele disse:
-
Bom dia SR Thyago, vamos para a faculdade?!
Respondi
o bom dia e então confirmei afirmativamente.
Durante
o percurso o motorista foi me contando praticamente tudo sobre a vida do Celso,
falou sobre o casamento, filhos, sobre como a esposa o tratava (para a minha
não surpresa a esposa o maltratava e o corneava), disse que o Celso sofria
demais com a ex esposa, mas que agora estava mudado, o brilho nos olhos, a pele
corada, disse que o Celso estava mudado, pois a muito tempo não o via sorrir do
modo como ele estava atualmente.
Sorri
e então disse, que bom, as pessoas merecem sempre o melhor.
Ele me olhou pelo retrovisor e então disse:
Ele me olhou pelo retrovisor e então disse:
-
Eu sei que vocês estão juntos, conheço o senhor Celso á pelo menos 30 anos, eu
era o motorista do pai dele.
Olhei
para o motorista ele era um cinquentão bem arrumado, dentes brancos e naturais
e cabelos grisalhos.
Disse
então, caramba, 30 anos, é muito tempo.
Ele
sorriu e disse:
-
Você já conheceu a família dele? Os filhos? A ex esposa? A mãe dele?
Respondi
que apenas por foto, mas que não era necessário, pois o Celso era um cara muito
ocupado.
Ele
sorriu e então insistiu na pergunta se estávamos juntos.
Desconversei
e então disse que precisávamos chegar antes das 11:00h na faculdade se não teríamos
que esperar até as 14:00 para o atendimento retornar.
Chegamos
próximo das 10:30h, ele estacionou próximo a secretária e então me acompanhou
até a entrada da recepção e ficou na porta.
Fui até o balcão da secretaria para solicitar os documentos necessários para a reimpressão do CREA.
Fui até o balcão da secretaria para solicitar os documentos necessários para a reimpressão do CREA.
Seria
necessário aguardar 20 minutos e então um dos meus professores estava passando
pelo bloco me chamo: Thyago?!
Olhei
e então reconheci e nos cumprimentamos.
Ele
me chamou para a cafeteria para aguardarmos a impressão dos documentos.
Conversamos por algumas horas relembramos do passado, das aulas da turma, dos estágios....
Conversamos por algumas horas relembramos do passado, das aulas da turma, dos estágios....
Em
alguns momentos percebi que o motorista passava por nós, e ia até o balcão para
tomar café, achei normal, afinal eu estava o fazendo esperar.
Então professor começou a lembrar de como eu era (fisicamente) e que agora eu estava mudado, sorri e disse:
Então professor começou a lembrar de como eu era (fisicamente) e que agora eu estava mudado, sorri e disse:
-
Claro professor, 42kg a menos mudam qualquer pessoa.
-Nossa 42 quilos, então você perdeu praticamente o meu filho kkkkk
Sorrimos e então ele começou a falar sobre a vida pessoal e tal.
-Nossa 42 quilos, então você perdeu praticamente o meu filho kkkkk
Sorrimos e então ele começou a falar sobre a vida pessoal e tal.
Em
um certo momento ele disse que havia visto um anuncio meu na internet, e não
acreditava que era eu, mas quando me viu no balcão ali hoje, teve certeza.
Eu
então respondi, anuncio? Que anuncio?
Ele
então falou:
-
Boy atendente
Respondi
de forma natural, algumas pessoas passam por dificuldades e outras nem tanto.
Ele
sorriu e então eu percebi que o motorista estava enviando mensagens de texto,
mas não assimilei nada.
O
professor então pediu meu numero, para mantermos contato, afinal já que eu
estava reavendo o meu CREA, talvez houvesse a oportunidade de trabalharmos
juntos em algum projeto.
Passei
o meu contato, nos despedimos e então fui ao balcão retirar a documentação.
A
atendente então disse que algumas leis seriam revogadas em 2014 e que eu
deveria cursar alguma especialização ou Pós com matérias voltadas para cálculos
estruturais, como processos construtivos, pois o CREA dos arquitetos passariam
a ser o CAU e todos os documentos já emitidos, precisariam da certificação em cálculos
para manter o CREA.
Agradeci
a informação e disse que pensaria no assunto.
Bom,
agora eu deveria ir até o CREA SP solicitar um novo documento.
Informei
ao motorista ele sorriu e então fomos a unidade do CREA SP.
Conversamos
por alguns minutos e então ele perguntou quem era o cara da faculdade?
Respondi
meu antigo professor.
Ele
então sorriu e perguntou se já havia rolado algo entre o professor e eu.
Olhei
para ele e confesso que iria responder de maneira bem grosseira e dispensar os
serviços dele, mas resolvi levar na esportiva.
-
Há alguns anos atrás eu pesava 120kg, era cheio de espinhas e se quisesse
transar, teria que pedir para alguém fazer o favor de me comer, você acha que
um cara como ele, olharia para mim? Disse e sorri.
Ele
sorriu e disse:
-
Nunca te imaginei com esse peso todo...
Ele
então pediu desculpas pela liberdade, mas que sentia como se fossemos velhos
conhecidos, sorri e disse sem problemas.
Chegamos
ao CREA SP, fui até o balcão para solicitar o documento, e então novamente
precisei esperar.
Fiquei
quase duas horas e então o atendente informou que o documento só estaria pronto
as 16:00h mas que eu pudesse sentar e esperar, informe ao motorista e então ele
disse ué, vamos esperar.
Sentamos
e então meu celular tocou, era o Delegado (que havia encontrado meu carro, ou
pelo menos parte dele), perguntando se eu lembrava dele e tal e se eu poderia
comparecer na Regional da Consolação SP, para tratar de assuntos referente ao
meu carro.
Informei
que sim, afinal o carro ainda era meu.
Falei
ao motorista e então ele me levou até a delegacia.
Chegamos
rápido na delegacia, fui até o balcão, me apresentei e então pedi para falar
com o delegado, o mesmo veio me atender e me chamou para ir até a sala dele.
Entramos
e então eu perguntei:
-
E então o que houve com o meu carro?
Ele
sorriu e então disse:
-
Nada, apenas queria falar com você, algum problema?
Respondi
nenhum.
Confesso
que o cara era realmente bonito, 1,85 de altura, branco, porém com leve
coloração resultado do sol, um pouco malhado.
Ele
então perguntou o que eu estava fazendo da vida ultimamente, respondi de forma
breve.
Então
ele levantou, foi até a parte de trás da cadeira que eu estava, colocou as duas
mãos no meu ombro apertou de forma áspera, porém delicada e beijou meu pescoço.
Depois
voltou para a cadeira dele, ficou de frente para mim e perguntou:
-
Tem algum problema?
Respondi
não, era apenas isso?
Ele
sorriu, levantou, tirou a camisa, mostrando o abdômen, não era definido, porém
estava em dia e então pegou minha mão, me levantou e começamos a nos beijar.
Nos
beijamos por quase 20 minutos, alguém bateu na porta, ele se recompôs, fechou
os botões da camisa, atendeu a porta ficou por alguns minutos e disse que teria
que atender uma ocorrência mas que eu pudesse esperar por ele ali mesmo.
Respondi
que não conseguiria pois precisava resolver outros problemas.
Ele
sorriu e disse, bom te ligarei mais tarde tudo bem?
Respondi
afirmativamente e então fui para o carro, ele me olhou com um ar de caçador.
Voltei
e o motorista estava enviando outro SMS, desta vez pude ver que ele estava
enviando o torpedo para o Celso, mas não liguei os fatos.
Entrei
no carro, ele sorriu e então voltamos para pegar o CREA.
Peguei
o documento e então voltamos para Guarulhos.
Durante o trajeto ele foi perguntando sobre como havia sido na delegacia e o que tinha acontecido com o meu carro.
Durante o trajeto ele foi perguntando sobre como havia sido na delegacia e o que tinha acontecido com o meu carro.
Olhei
de forma hostil para ele, porém não me atentei sobre como ele haveria obtido
esta informação, apenas disse que encontraram mais algumas partes do meu carro
e olhei para o telefone como se estivesse vendo alguma coisa.
Ele
então enviou outro SMS, não demorou muito e o Celso me ligou.
Conversamos
um pouco e então ele disse que estava no apartamento me esperando que tinha
boas noticias.
Continuamos
o trajeto e então o motorista pediu para pararmos para comer algo, pois ele
estava com fome.
Paramos
em uma dessas redes de fast food e então comemos e seguimos o caminho.
Cheguei
em Guarulhos as 19:30h, o trânsito estava terrível.
Ele
me deixou no apartamento e então foi embora.
Confesso
que até aquele momento ainda não havia ligado os pontos, bobo eu né.
Entrei
no apartamento, o Celso, não estava lá.
Então
fui tomar banho.
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